A thing of beauty is a joy for ever.
(“Uma coisa bela é uma alegria para sempre.”)
John Keats, poeta inglês do século XIX
Não escolhi pintar, foi a arte que sequestrou meu entusiasmo. Há trinta anos pesquiso tons, formas e texturas nas técnicas que melhor capturam meu fascínio pela beleza. Os temas, a composição, as perspectivas e os efeitos de diferentes camadas de tintas traduzem as muitas gradações de luz em algo belo.
Tento evocar valores das grandes obras do passado que não serão jamais esquecidas. Maravilharam gerações e aqui estão, ao nosso lado, nos deslumbrando. Tento tocar o apreciador de arte com leveza e nele assoprar saudade, doçura e introspecção. Fico feliz quando provoco a sensação de se estar diante de algo familiar, mas que nunca se tinha reparado ser tão bonito.
Estou mais identificada com pinturas de óleo sobre tela (OST) e acrílico sobre tela (AST). Por quê? Não sei, foi para onde me levaram os pincéis e espátulas. Talvez porque tenha visitado dezenas de museus pelo mundo e neles sempre me detive por mais tempo diante das pinturas a óleo e em acrílico.
Minhas obras são uma busca incessante por um perfeccionismo (inatingível) que se esconde nas composições exuberantes de cores e nas imagens realistas que retratam pessoas, objetos, paisagens e naturezas mortas. Minhas pinturas figurativas são de evidente inspiração realista; já nas abstratas, procuro o equilíbrio harmonioso do conjunto.
Fui muito influenciada pela experiência nos países em que vivi, como África do Sul, Cuba, Japão, Estados Unidos e França, além, claro, do Brasil. Foram fases marcadas por intenso aprendizado e experimentos, quando fiz diversos cursos e me apresentei em exposições. No Japão, fui chamada エリカ コク. Nos Estados Unidos, “a beauty seeker”.
Foi assim que desenvolvi a inclinação por um estilo realista, modesta aluna dos grandes mestres da arte do passado. Hoje, me encontro voltada para pinturas de figuras humanas e retratos.
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